me conte das madrugadas.
dos livros que leu;
dos porres que bebeu;
daquele que conheceu...
conte-me como ele te levou de mim,
como foi tão simples assim,
como se já não fossemos mais nada.
vai virar e dizer que sobrou algo que ainda nos fizesse parte constante um do outro?
vai se aproximar e dizer que a culpa não é de ninguém, que as peças que perdemos e a engrenagem que seca dentro de nós são detalhes muito naturais.
ainda tenho fome de você.
3-12-12
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