ninguém vem.
exceto a mãe de seu amigo que parou e lhe deu uma rosa.
escuro se torna, o dia morre, e você se encontra sentado no chão de ladrilhos verdes do banheiro dela. marlboro queimando entre os dedos trêmulos, frágeis.
o cérebro se comprimindo. respira, sôfrega.
"saia sua maldita da minha mente!"
deu vontade de gritar no pequeno espaço, mas era noite que morria e nascia em madrugada, e ai se calava, diante do desespero do último e escasso gole.
"acabou."
a última sensação de segurança se foi, no vento em pequeninos grãos de poeira.
02/02/2011
Mariana, deliciosa narrativa. Estive contigo desde a porta verde até o último gole de desesperança. Abraço do blogueiro visitante! Feliz 2012!
ResponderExcluir“Para o legítimo sonhador não há sonho frustrado, mas sim sonho em curso.”
(@JefhcardosoReal)
Convido para leia e comente no http://jefhcardoso.blogspot.com
Tão frágil, mas tão poético. Sentir um pouco de angustia ao ler esse texto, sabes passar sentimentos pelas palavras, parabéns.
ResponderExcluirBeijo!
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